numa tarde qualquer
o vento sopro frio
meu corpo arrepio
o cinza claro das nuvens
o sol escondido e ofusco
meu dia brusco
a terra vermelha ferrosa
as plantas foscas rasteiras
minhas emoções forasteiras
os montes e torres ao longe
o cantar recolhido de um passarinho
meu pensamento moinho
as regras e normas impostas
casa á vista sem reboco
meu veredicto louco
pilhas de lixo e entulho
cercas e arame farpado
nosso poema terminado
Nenhum comentário:
Postar um comentário